sexta-feira, 17 de junho de 2011

Quer dicas sobre como usar a camiseta branca básica?

Em um dos posts anteriores, eu publiquei uma matéria super legal sobre como fazer diferentes nós no cachecol, lembram-se?

Então, essa matéria foi retirada do website www.wendyslookbook.com de uma garota apaixonada por moda e beleza como nós. Acesse o link abaixo:


She is kind of the silly girl, mas vale a pena conferir suas dicas. Vejam essa matéria sobre como utilizar a boa camiseta branca de uma forma fashion e descontraída!

Curtiram? Deixem seus comentários!

See you later alligator!

Rosana Rodrigues


Como andam seus hábitos de beleza?

A Revista InStyle do mês de Maio/ 2011 publicou uma pesquisa sobre como as americanas cuidam de sua beleza. Vamos ver o que vocês acham:











Publique suas respostas nos comentários! Vamos ver quais são as diferenças entre as americanas e brasileiras?

Beijocas!

Rosana Rodrigues

Oba! Festa!

Casamento de amiga já é bom por si só! Excelente momento para encontrar os amigos e celebrar a felicidade de quem a gente gosta! E para quem adora uma oportunidade para se produzir, essa é, sem dúvida, uma das melhores!

No dia 11/06/2011 minha querida amiga Rachel casou-se com o Rafael.  Adorei TUDO, pois eles quebraram alguns paradigmas e mesclaram as características do casamento tradicional com seu toque pessoal. Adorei as músicas escolhidas para a cerimônia na igreja e também na festa. Imaginem vocês que os noivos deixaram a igreja ao som da música tema do seriado F.R.I.E.N.D.S que é, simplesmente, o meu preferido! Na festa, teve roda de samba, e para que os convidados pudessem dançar bem à vontade e sem nenhum risco, eles distribuíram sapatilhas para a mulherada e taças de shopp de plástico personalizadas para os homens. Parabéns pela criatividade, casal!

Então, vamos falar dos preparativos! Foi o dia da Luluzinha! Minha amiga Analu, que mora no Rio de Janeiro e que veio para São Paulo especialmente para o casamento, ficou hospedada em minha casa e nos preparamos juntas. Ela me deu a tarefa de maquiá-la, já que sabe que essa é a minha nova paixão. Foi um desafio, pois ela costuma fazer maquiagens lindíssimas nela própria. Foi uma experiência ótima, que me deu mais certeza de que esse é o caminho que quero trilhar daqui para frente! Maquiar uma pessoa para um evento importante é uma grande responsabilidade, a qual quero abraçar definitivamente!

Confiram o resultado da maquiagem da Analu:







Agora vejam a minha maquiagem:







A noite foi super bacana e todos ficamos muito felizes por ter tido a chance de fazer parte de um momento tão especial na vida de um casal! Rach e Rafa, sejam felizes para sempre!

Beijos!

Rosana Rodrigues




terça-feira, 31 de maio de 2011

Quando bons cosméticos estragam... (InStyle Maio 2011)


Nada dura para sempre, incluindo a maquiagem. Eis os fatos importantes sobre alguns produtos de beleza básicos, com um detalhe importante: se o produto mudar de cor, textura ou cheiro, simplesmente livre-se dele, diz a dermatologista Jeannette Graf do Great Neck, N.Y.

o        Esmalte – jogar fora após 1 ano
o        Máscara para cílios - 3 meses
o        Protetor solar – 1 ano
o        Cremes faciais – 1 ano
o        Perfumes – 2 anos

Meninas, eu sei que é difícil seguir essa regra, especialmente com os preços altíssimos que pagamos em certos produtos, especialmente nos importados. Meu bolso tem sentido esse “dor”: quero trabalhar apenas com produtos bons e minha caixa de maquiagem está a peso de ouro!! Haha! Mas é melhor assim, do que causar alguma irritação ou alergia desnecessária.

Então, corram para seus armários e verifiquem qual a validade de seus produtos.

Beijos!

Rosana Rodrigues.
 

Loucas por esmaltes! Eu sou!!! E você???

Adorei quando minha querida amiga Tânia Rodrigues enviou essa matéria! Eu AMO esmaltes e estou curtindo muito essa nova onda repleta de cores e texturas! Finalmente saímos da mesmice do esmalte “renda”...

Aliás, essa foi minha frustração durante os 4 anos que trabalhei em uma consultoria. A sócia fundadora era extremamente formal e nós, consultoras, só podíamos usar terninho nas coras preta, marron (???) ou azul marinho e, é claro, unhas em tons pastéis (leia-se sem graça). É claro que, como boa rebelde, eu possuía os terninhos em modelos e cores nada tradicionais e vivia pintando minhas unhas com cores mais fortes...

Por sinal, desde a adolescência, sou eu que faço as minhas unhas. Só vou à manicure quando realmente estou sem tempo ou muito cansada. Para mim, o momento de fazer as unhas é praticamente terapia ocupacional! Sou detalhista: levo pelo menos, de 15 a 20 minutos para lixá-las e utilizo 3 tipos de lixas diferentes nesse processo: uma para diminuir o tamanho, outra para deixar as pontas menos afiadas e igualadas e uma última para polir a superfície.

Outra mania é passar na farmácia pelo menos 1 vez por semana para encontrar cores novas. Devo ter mais de 20 vidrinhos de esmaltes em casa...Mas quando quero uma cor bem diferente e qualidade superior no esmalte, vou ao PicNicDric, fazer as unhas com a Gisele Campos. Além de ser fera em fazer pinturas que são praticamente, trabalhos de arte, ela é perfeccionista e não deixa uma pele ou cutícula para contar estória.

Bem, então vamos à matéria sugerida pela Tânia, que, além de jornalista e apresentadora com ampla experiência, tendo passado por veículos de comunicação como Band, Globosat, TV Gazeta, TV Cultura, Rede TV!  e Rede Mulher, é uma pessoa de super bom gosto e antenada! Essa matéria foi extraída do website http://www.globo.com/

Primeira semana de moda de esmaltes do mundo começa dia 8 de junho, em São Paulo

Os queridos esmaltes ganham semana de moda exclusivamente para eles: a Nails Fashion Week acontece em junho

É... Os esmaltes estão tão, tão, tão em evidência, que ganharam uma semana de moda todinha para eles. Isso mesmo, uma semana de moda com desfiles e tendências de esmaltes! A primeira Nails Fashion Week acontece agora no começo de junho, a partir do dia 8, na Villa dos Ipês, na Vila Leopoldina, São Paulo. Projeto de Juliana Lima, do site "Querido esmalte", carrega o peso e o prestígio de realizar o primeiro desfile de esmaltes do mundo.

Para você entender melhor, o evento acontecerá da seguinte forma: no lugar das modelos, apenas dedinhos entram e saem da minipassarela, mostrando as cores e acabamentos de esmaltes da vez.

Entre os desfiles confirmados, está a poderosa grife Givenchy, que mostrará todas as cores da marca disponíveis no Brasil, incluindo lançamentos e edições limitadas, os chamados “looks”. Serão apresentados os esmaltes dos looks Vintage, Naïvement e Acid, este último ainda inédito será a atração especial.

Monica Pereira, gerente de marketing da Givenchy, comenta a novidade:

- A categoria esmaltes é muito importante no segmento de maquiagem e procuramos trazer todas as novidades que a França desenvolve. Para a Givenchy é imprescindível estar presente em um evento que antecipa novidades e que trata este setor de uma forma diferenciada. Como as marcas de luxo sempre lançam tendências, é importante dar acesso em primeira mão para as nossas consumidoras do que é criado na Europa. Por essa razão, o Nail Fashion Week é uma grande oportunidade de divulgação e acesso as marcas estrangeiras e do segmento de luxo - afirma a executiva.

O desfile da Givenchy será no segundo dia do evento, dia 09/06, às 18h. Além deste, o projeto contará com desfiles diários e rodas de debates mediadas pelo consultor de moda e apresentador do “Esquadrão da moda”, Arlindo Grund, que receberá convidados especiais.

O Nails Fashion Week conta com as parcerias da Yande Realizações Artísticas e a Content House, agência especializada na criação e desenvolvimento de Branded Content.

Quem quiser saber mais sobre a Tânia, acesse o site www.taniarodrigues.com.br

Se você também fica contando os dias para ir à manicure e descobrir cores novas, aviso: você é louca por esmaltes!

Beijos!

Rosana Rodrigues

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Essa é fera!

Momento de felicidade pura: me dedicando ao meu blog!
Aos poucos estou descobrindo esse mundo fantástico de maquiagem e tudo o que se relacionacom ele! Uma das mais recentes e impactantes descobertas foi a maquiadora Vanessa Rozan.
Ela é formada em Comunicação Social pela Escola Superior de Propaganda e Marketing - ESPM - em 2001 e também em Artes Plásticas pela Escola Panamericana de Artes.
No Senac, fez cursos dirigidos a cabelo e maquiagem. A partir desse momento se dedicou a cuidar da beleza alheia! Logo foi trabalhar na M.AC. (Make up Art Cosmetics) e dentro da empresa cresceu e se tornou maquiadora da marca no Brasil.
Já passaram por suas mãos e pincéis Naomi Campbell, Maria Rita, Stevem Tyler, Ama Hickman, Letícia Birkhauer e muitas modelos lindas e pessoas especiais e interessantes.
Ela tem algumas inserções no Canal Glitz que são sensacionais! Estou me tornando uma fã! Então, dêem uma olhada nesses vídeos sobre como fazer uma pele perfeita e uma boca vermelha de arrasar!

Super beijo!

Rosana Rodrigues

Max Factor - o homem que maquiou Holliwoody


Olá, meninas!

Minha querida amiga Fátima Terada, proprietária do Espaço Shinsetsu - Saúde, Bem estar e Beleza, me enviou esse texto super bacana sobre maquiagem e um de seus principais nomes, Max Factor. Conheci a Fátima há muitos anos! Na ocasião, ela trabalhava em um grande banco e estava reavaliando sua carreira profissional. Hoje, após um grande planejamento, foco e, principalmente, ter escutado o seu coração e seu "chamado", trabalha com algo que gosta e lhe traz satisfação. Ela é uma das pessoas que me inspira a ter coragem para fazer a transição em minha vida profissional!

Segundo Fátima, "esse é um texto do Ruy Castro, que foi publicado em março/1997 no jornal O Estado de São Paulo. Este é um de muitos que trata de cinema, atores e curiosidades dos bastidores foram reunidos num livro chamado " Um filme é para sempre". São textos absolutamente deliciosos, cujo livro você consegue ler num final de semana. Devemos agradecer todos os dias, e de joelhos, por Max Factor ter dado o ar da graça aqui no planeta Terra. Ele é o pai da maquiagem moderna: pan-cake, rímel, sombra, cílios postiços foram invenção dessa figura espetacular. E tudo isso foi criado até os meados  dos anos 30". 

Vamos ao texto?

Fulano de Tal mudou a face da História  - quantas vezes você já não ouviu essa expressão? Mas, a rigor, nunca houve alguém a quem aplicasse mais literalmente do que a Max Factor , o criador da maquiagem moderna. Factor foi um gigante de pouco mais de 1,50 metros que alterou a aparência feminina. Quando morreu, em 1938, aos 66 anos, pintar os olhos, faces e bocas deixava de ser um privilégio das atrizes e das mulheres suspeitas. Graças a ele, tornara-se uma prática corrente até nas melhores casas de família – bilhões de mulheres tinham se convencido de que não havia nada de errado em maquiar-se para ficarem mais bonitas. Se isso não é mudar a face da História, o que mais seria?

O que poucos sabem é que muitas inovações de Max Factor foram fundamentais também para a história do cinema – e, na verdade, foi o cinema que as provocou.

Factor e Hollywood estiveram juntos desde os primeiros filmes e pode-se dizer que, sem o gênio criador do homenzinho, os estúdios não poderiam ter inventado o cinema sonoro, o Technicolor, as filmagens debaixo d’agua e muitas coisas mais. E, sem Max Factor, um dos grandes motivos para ir ao cinema antigamente – as cenas de beijo – teria sido quase impraticável.

Um livro lançado há pouco tempo em Los Angeles, Max Factor’s Hollywood – Glamour, movies, make-up, de Fred E. Basten, narra essas sagas gêmeas e faz justiça a um nome que nos acostumamos e, para muitos, nem sequer existiu. Não será surpresa se, até agora, você próprio tiver achado que Max Factor era apenas uma marca de batom ou de uma lata de talco.

Mas Max Factor não só existiu como sua vida antes da fama já foi fascinante – daria, no mínimo, um conto de Gogol. Ele nasceu num bairro operário de Lodz, na Polônia, por volta de 1872 (a data é incerta). Seu nome verdadeiro era Faktor e seus pais, judeus pobres não puderam lhe dar instrução. Mas, aos oito anos, Max tornou-se assistente de um dentista que, além de extrair dentes, dava palpites sobre espinhas, brotoejas, queda de cabelo e tudo que se referisse à cabeça. Tempos depois Max foi trabalhar com um fabricante de perucas, eu lhe ensinou os mistérios de tecer cabelo humano, fio por fio, sobre uma rede de seda. Em poucos anos, ainda de calças curtas, ele próprio já seria um respeitado peruqueiro. Tão respeitado que a Ópera Imperial russa, ao passar por Lodz, levou-o para Moscou e tornou-o o seu peruqueiro e maquiador oficial. Max tinha apenas quatorze anos.

Em sua passagem pelo exército russo, servindo como assistente de um médico, Max aprendeu o que lhe faltava sobre crânio, pele e adjacências. De volta à vida civil em 1895, seus talentos chegavam aos ouvidos da família imperial, e o czar Nicolau II convocou-o à sua presença. Sem que lhe dessem o direito de piar, Max foi nomeado perito imperial em cosmético para toda a corte russa e, pelos nove anos seguintes, viveu numa escravidão dourada. Tinha de ficar full time nos palácios, vigiados pelos guardas e à disposição dos nobres – a corte russa era uma permanente fuzarca. Só lhe permitiam ir à sua casa uma vez por semana, durante uma hora. Pois, nesse ridículo espaço de tempo, Max conheceu, namorou e se casou com a sua vizinha Lizzie (por sinal, muito feia) e lhe fez três filhos. Em 1904, usou seu talento para libertar-se: maquiou-se para parecer doente, o czar deu-lhe folga por alguns dias e Max fugiu da Rússia com a sua família para os Estados Unidos.

Ao desembarcar em Ellis Island, Faktor virou Factor. Foi para St.Louis, no Missouri, onde abriu uma barbearia, cuja maior atração era uma chuveirada por 25 centavos – poucas casas nos Estados Unidos tinham água encanada e os banhos, semanais, se davam na velha tina. O salão foi um sucesso, mas cortar cabelo era pouco para suas ambições. O que Max queria era fabricar perucas e criar cosméticos, como na Rússia. Em 1908, ouviu dizer que várias companhias de teatro estavam começando a se estabelecer em Los Angeles para fazer filmes. O cinema ainda estava nos cueiros, mas parecia promissor. No ano seguinte, Max juntou a família e apretrechos, mudou –se para lá a fundou a Max Factor and Company.

Em 1914, ele convenceu Cecil B.DeMille de que as perucas dos índios de araque de sua superprodução Amor de Índio (The squaw man) deviam ser feitas com cabelos de verdade. Até então, as perucas do cinema eram de palha, lã ou folhas de fumo. Pois nunca mais seriam. Para se ter uma idéia da importância de Factor no cinema: um dos primeiros grandes cowboys da tela, Tom Mix, achava pouco másculo deixar-se maquiar, e insistia em filmar com a cara lavada. Se a cena fosse rodada em estúdio, com luz artificial, tudo bem. Mas o rosto lavado fotografava mal na película superexposta à luz da Califórnia - a boca não aparecia e o ator ficava com cara de manequim de vitrine. Mas convenceu Tom Mix de que um batonzinho aqui e uma roseta de carmim ali não lhe faziam mal. Mix aprovou o resultado e, com isso, os outros atores, machos pra burro, também aderiram à dobradinha batom e rouge. Foi ainda Max quem convenceu os primeiros diretores de que a maquiagem exagerada do teatro não se aplicava ao cinema – esta tinha que ser mais sutil e capaz de resistir ao calor das lentes. Com seu conhecimento de química, começou a criar produtos que não ressecassem e trincassem na cara do ator quando ele ria. Os primeiros beneficiários foram os atores mais careteiros, como o gordo Fatty Arbuckle (Chico Bóia), o vesgo Bem Turpin e o próprio Carlitos.

Para cada filme ou estrela, Factor inventou um produto que depois de tornaria de uso geral. Para a atriz Phyllis Haver, ele criou em 1917 os cílios postiços. Para Mãe Murray, em 1921, o pompom para aplicar o pó-de-arroz. Para Douglas Fairbanks, em 1924, um tipo de base imune à transpiração. Para Greta Garbo, em 1925, o rímel e a sombra. Para Rex Ingram, em 1926, a maquiagem à prova d’agua. Para Jean Harlow, em 1929, o cabelo descolorido – nascia a platinum blonde. O próprio cinema sonoro só foi possível porque Factor tornou a maquiagem resistente ao calor dos refletores durante as longas tomadas em que os atores e técnicos ainda se atrapalhavam com os microfones.

Quando o Technicolor começou a entrar em uso, em fins dos anos 30, a mesma coisa: a maioria das atrizes não gostava de filmar em cores porque o novo processo as transformava em palhaças. Mas Max descobriu o equilíbrio entre a maquiagem e o filme em cor, e isso garantiu o estrelato de Viven Leigh, Betty Grable, Carmem Miranda, Maria Montez, Judy Garland e, depois, Lana Turner, Hedy Lamarr. Foi Max quem criou os lábios polpudos de Joan Crawford. Foi ele também que eletrolisou a testa e as sobrancelhas de Margarita Cansino e a transformou em Rita Hayworth. Para que não se diga que Max só cuidava das estrelas, foi ele quem maquiou Al Jolson em O cantor de jazz (1927) e Boris Karloff em Frankestein (1931) e A múmia (1932). E, ao contrário do que se pensa, o sangue de mentira usado nos filmes não era xarope, mas uma fórmula de Factor. Sua grande invenção em vida foi o pan-cake, para o filme Vogas de Nova York (1937). O filme evaporou-se, mas o pan-cake nunca mais sairia de cena.

Do ponto de vista masculino, as criações mais impressionantes de Factor foram as perucas. Acredite ou não – mesmo em filmes dos mais antigos – você nunca viu Fred Astaire, John Wayne, James Stewart, Bing Crosby, Gene Kelly, Ray Milland, Humphrey Bogart, Frank Sinatra e muitos outros sem peruca. Sim, desde o começo, todos eram carecas ou tinham cabelo ralo. Mas Factor criara um tipo de peruca ultra-realista que, mesmo depois de sua morte, continuou a ser fabricada em seu salão. Tudo, até mesmo a base, era feito com cabelo de verdade. Com elas, o ator podia pentear-se à vontade, receber cafuné, mergulhar e pintar os canecos com elas, e ninguém diria que aquele não era o seu verdadeiro cabelo. As perucas só iriam se tornar ridículas e artificiais a partir de 1972, quando começaram a ser feitas com material sintético.

Quando Factor morreu em 1938, seu filho Max Factor Jr assumiu as operações e tocou o barco com grande competência até aposentar-se, nos anos 60. Em 1950, a Max Factor existia em mais de cem países, inclusive no Brasil, e movimentava milhões em vendas e publicidade. Foi a grande época do glamour, do requinte e da sedução.

Mas, como sabemos, muita coisa mudou nas décadas seguintes – os jovens do mundo inteiro adotaram o molambo como peça do vestuário e muitas mulheres passaram a se sentir culpadas por ser bonitas e glamurosas. A indústria de maquiagem tentou adaptar-se, inventando produtos que parecessem mais naturais, mais o golpe foi profundo. O próprio cinema refletiu esse golpe: os filmes ficaram muito sérios durante os anos 70 e 80, e os atores tinham de ser grossos, horrendos ou mal barbeados. Foi a época de Lee Marvin, Charles Bronson, Clint Eastwood e, não por coincidência, zero de estrelas entre as mulheres. O grande nome daquele tempo, Jéssica Lange, era a namorada do King Kong.

Essa tendência, felizmente está revertendo. Surgiram Demi Moore, Julia Roberts, Michelle Pfeiffer, Sharon Stone e até Madonna. Nenhuma delas é atriz, mas e daí? O glamour, como Max Factor o entendia, está de volta.

Para quem quiser entrar em contato com a Fátima, acesse o site www.espacoshinsetsu.com.br ou ligue no telefone (11) 2306-7220. Eu recomendo!

Espero que tenham curtido o texto!

Beijos!

Rosana Rodrigues.