segunda-feira, 25 de abril de 2011

Uma menina prendada...

Olá!

Depois de um feriado prolongado MARAVILHOSO, voltei ao trabalho hoje, com a sensação de que passei uma semana em casa! Bom sinal, não é? O sábado e o domingo foram dois dias bem família, com muito bate papo e um bacalhau à moda portuguesa que a minha mãe preparou e que estava DELICIOSO! Hummmmm!

No domingo, eu fiz as duas primeiras maquiagens da minha vida! As modelos foram minha prima Stella e minha amiga Soraya. Fizemos algumas fotos e em breve eu irei posta-las aqui.

Hoje nós contamos com a primeira colaboração de material para o blog! A Soraya nos enviou um texto, contando um pouco sobre seu trabalho em corte, costura e patchwork. Enjoy it!

“Adoro costurar e fazer trabalhos manuais. Desde pequena já fazia os vestidos das minhas bonecas: aos 10 anos ganhei do meu pai a minha primeira máquina de costura Singer de pedal. Em casa, somos quatro mulheres e todas ganharam dele uma máquina de costura, mas apenas eu me enveredei por este caminho das linhas, agulhas, tesouras, réguas e fita métrica. Minha mãe, vendo minha aptidão (ela também costurava, confeccionando as roupas de seus nove filhos) matriculou-me em um curso de corte e costura com uma professora particular para que eu desenvolvesse as noções do ofício, ou da arte, como eu gosto de chamar. Mais tarde, entrei na Escola Sigbol.

Sempre gostei de moda, comprava revistas que traziam os moldes, para que, em casa, eu pudesse transportá-los para os tecidos. Arrisquei-me em alguns vestidos para minhas sobrinhas, saias para minha mãe, calças largas para mim, enfim, algo sempre diferente surgia. O vestido estilo boneca para minha sobrinha era o que eu mais gostava de fazer, sempre em algodão, com viés bem coloridos. Ficava um charme! Sou virgiana, e como tal, sou perfeccionista ao extremo. Minhas amigas sempre me chamam para palpitar e dar opinião em seus looks, o que acho um grande prazer e que me proporciona aprendizado também.

Gosto de ver a moda de rua, onde sempre aprendemos o que usar e não usar.  Acho o máximo, principalmente quando visito a Rua Augusta, Oscar Freire e alguns shoppings.

Trabalhei em uma confecção em Pinheiros super bacana, como secretária da Tereza, a proprietária, e nas horas livres corria para área de produção e corte onde via Dona Haruko (modelista) fazer os moldes como se fosse origami. Fazia mil perguntas sobre as peças pilotos, participava de todos os detalhes da peça. Vendo meu interesse, a Tereza patrocinou um curso de Moulage – técnica construída em tecido no próprio manequim na Faculdade Anhembi Morumbi com a professora Geanini, uma francesa que trabalhou na Maison Dior (que luxo!).

Atualmente, comecei um curso de modelista com a Prof.ª Elza. Foram 3 anos de tentativas  para ingressar nesse curso e nesse ano, finalmente, eu consegui!

Outra técnica com a qual estou envolvida há três anos é o patchwork (aquele das emendas do retalho). É uma técnica maravilhosa, onde há um leque enorme de trabalhos e segmentos: vestuário, trabalhos manuais (o porta bijouteria é meu carro chefe, principalmente para lembranças de aniversário), colcha, jogos americanos, appiqué em camisetas, etc...

Ontem terminei os 100 portas-guardanapos que vocês podem ver nas fotos abaixo, e que irão decorar as mesas em comemoração aos 80 anos de vida do meu tio na cidade de São Lourenço- MG, no próximo dia 14/04. Ficaram lindos! Ainda não tenho um site, mas com impulso de uma amiga montarei um blog logo, logo. Por enquanto as encomendas são feitas através do e-mail: nani-2002@hotmail ou através do celular: (11) 7310-9666. O nome da minha etiqueta é nani patchwork e vou adorar estar em contato com as mulheres super poderosas que acompanham o blog queromeugloss!"






Um super beijo!


Rosana Rodrigues e Soraya Machado

domingo, 24 de abril de 2011

Será que combina?????

No dia a dia, a minha maquiagem costuma ser muito simples e discreta. Não uso base, apenas corretivo, lápis marrom bem próximo aos cílios no canto externo dos olhos para valorizar o olhar, rímel, blush bem clarinho e batom cor de boca. Mas quando tenho um programa especial, gosto da maquiagem um pouco mais destacada.

No entanto, sempre fico na dúvida se uma cor combina com a outra ou se a maquiagem não ficará chocante demais!!

A boa notícia é que a flexibilidade e a criatividade estão no ar! Cores que nem pensaríamos em usar juntas no passado, estão formando looks coloridos sem perder a harmonia! Estive batendo um papo com as maquiadoras da M.A.C. do Shopping Pátio Higienópolis e elas disseram que nós podemos brincar com as cores sem medo de ser feliz!

Os tons fortes do verão migraram para o outono e deverão marcar presença também no inverno, nas roupas, nos acessórios e na maquiagen.

Minha amiga Cris Herrero pediu umas dicas de cores de batons, então aqui vão alguns batons que eu adquiri recentemente e estou curtindo muito, todos da M.A.C.:

Girl About Town: pink fortissimo, de longa duração, que estou usando na foto do meu perfil aqui no blog;
Russian Red: vermelho fechado, opaco, de longa duração;
Pro longwear Good To Go: laranjíssimo, também de longa duração;
Lustre: textura super suave e com um brilho bem discreto;
Cherish: textura um pouco mais densa, menos brilho e com alta fixação.



Esses dois últimos são os que mais uso no dia a dia. São coringas!

Eu fiz minha primeira combinação mais ousada nesse final de semana: olhos esfumaçados em tons de preto e verde e boca laranja, como vocês podem ver nas fotos abaixo! Eu gostei e vocês, o que acharam?





Aproveito para dividir algumas dicas do maquiador Roosvelt Vanini, do salão CKamura em SP, sobre batom vermelho, retiradas do website www.ig.com.br. O batom vermelho, sem sombra de dúvida, é o mais sexy de todos, se utilizado com a maquiagem, roupa e acessórios adequados. Vamos lá?

·         Vermelho não pode ser aplicado na “cara lavada”. É necessária a aplicação de base e corretivo, deixando a pele bem aveludada;
·         Os batons foscos pedem lábios bem hidratados, senão ficam com aquele aspecto craquelado. Uma dica minha para manter os lábios hidratados: eu durmo com protetor labial Aloe Vera com vitamina E da Banana Boat;
·         Batom vermelho com brilho é mais recomendado para ocasiões mais descontraídas, como festas e danceterias;
·         Se usar o batom vermelho durante o dia, faça uma maquiagem bem discreta no resto do rosto, especialmente nos olhos. À noite, os olhos podem ser marcados, mas o blush seve ser bem clarinho.

E para finalizar, seguem essas considerações a respeito do tom x cor de pele e a forma de aplicação:

O vermelho certo

Nem todo vermelho é igual. E para um look de sucesso é fundamental escolher os tons de batom mais apropriados para cada cor de pele:

Branca: tons mais claros, como cereja e vermelho aberto, o clássico dos anos 80;
Morena: vermelhos mais escuros, queimados ou tom de sangue;
Oriental: vermelhos clássicos, que não puxam para o laranja nem rosa;
Negra: vermelhos escuros, como bordô ou vinho.

Dicas para o bocão vermelho

Independente do produto escolhido, algumas dicas ajudam a manter o look dos lábios vermelhos impecáveis por mais tempo:

·         Contorne os lábios com um lápis de boca próximo ao tom do batom. Além de desenhar o contorno, isso vai ajudar a fixar o produto;
·         Aplique pó translúcido em toda volta externa da boca. Ele ajuda a não borrar os cantinhos;
·         Vermelhos mais escuros diminuem os lábios, tons claros dão impressão de aumentar;
·         Retoque o produto sempre que necessário. “Não tem nada pior que batom falhado ou manchado”, diz Vanini;
·         Um cabelo bem cuidado auxilia a valorizar a maquiagem;
·         Não exagere na aplicação do gloss. “Não pode parecer que comeu algo oleoso e ficou na boca”, brinca Roosvelt.

Então, prontas para colorir suas bocas????


Rosana Rodrigues

sexta-feira, 22 de abril de 2011

How do I look?


Ontem foi um dia beeeeeeeem preguiçoso! E parece que hoje não será muito diferente...

 
Feriado é bom para podermos diminuir o ritmo, acordar sem despertador, colocarmos a leitura em dia, passear, curtir os amigos e a família, enfim, fazermos coisas que adoramos!

 
Eu comecei meu dia com meu rotineiro café da manhã: yogurt com cereais, leite desnatado com chocolate em pó e alguns crackers integrais com cream cheese!!! ADORO café da manhã!!!

 
Já com a barriguinha cheia, li uma matéria super interessante na Vogue americana edição de Maio, que fala sobre congelamento de óvulos. Em breve vou escrever algo sobre esse tema para que possamos gerar um debate em torno dele: o que acham?

 
Depois disso, passei algumas horas trabalhando no meu blog. Aliás, preciso confessar uma coisa: estou amando escrever e compartilhar as coisas que gosto com vocês!!! Fiquei tão envolvida nesse processo, que só fui me lembrar de comer alguma coisa quase quatro horas da tarde! Preparei um macarrão integral com um molho super gostoso (que eu comprei pronto, é claro!!!) e que eu quero aproveitar para recomendar: Gorgonzola Ricetta Speciale, da Barilla. Hummmmm!

 
À noite, eu e minha amiga ponta firme Soraya saímos para comer uma pizza e tomar um vinho na Praça Vilaboim, e assistir ao filme Rio 3D. Adoramos!  Parabéns pelo lindo trabalho, Carlos Saldanha!

 
E já que um dos objetivos do blog é falar sobre make up, vou dividir com vocês minha primeira dica de maquiagem! Como algumas de vocês sabem, iniciarei um curso profissionalizante de Maquilador no SENAC em Maio. Tudo o que sei até hoje aprendi assistindo a programas de beleza na televisão, internet e também através das revistas femininas. Com o curso, eu pretendo adquirir técnicas e aprimorar os looks que já venho fazendo.  Estou super ansiosa!!!!

 
Adoro maquiagens que marcam bem os olhos! Mas para um passeio descontraído como o que fiz ontem à noite, tentei fazer algo que não ficasse muito “pesado”. Eis os produtos que utilizei, nessa ordem, após a pele ter sido limpa e hidratada: 
  • Fast Response Eye Cream da M.A.C.;
  • Corretivo Líquido Toce Seco Amarelo da Contém 1g;
  • Long-Lasting Softening Concealer da Lancôme;
  • Radiance Booster Pen da Dior;
  • Base Matificante da Artdeco;
  • Pó Facial Medium Dark da M.A.C.;
  • Powerpoint Eye Pencil Bordeauxline da M.A.C., aplicado bem próximo aos cílios superiores e inferiores e depois esfumaçados;
  • Eye Shadow Duo 16 da Shiseido;
  • Eye Kohl Smolder da M.A.C., aplicado bem próximo aos cílios superiores;
  • Rímel Plush Lash Blackda M.A.C.;
  • Base Colorida em Crème Pearl da M.A.C., dois pontinhos aplicados somente em cada canto interno dos olhos;
  • Blush em Pó Sunbasque da M.A.C.;
  • Impeccable Brow Pencil Taupe da M.A.C.;
  • Pó Compacto Luminous Gold da Comtém 1g, aplicado apenas no nariz e têmporas;
  • Batom Lustre da M.A.C.
 
How do I look?

 

 

 
Rosana Rodrigues

 

 

 

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Should I stay, or should I go??

Em Abril de 2006, aos 32 anos, eu tive a minha primeira oportunidade de morar fora do país. Fui para Vancouver, no Canadá, uma das melhores cidades no mundo para se viver. Foi uma experiência fantástica, que me fez aprender muitas coisas pelo amor e, também, pela dor...
Essa foi uma transição bastante desafiadora por diversos motivos. Mudar de país quando minha carreira estava em total ascensão foi um deles. Comecei a trabalhar aos 18 anos, com o objetivo de me tornar uma respeitada executiva na área de Recursos Humanos. Tudo corria bem e eu estava prestes a me tornar sócia de uma consultoria, quando surgiu a oportunidade de largar tudo – trabalho, família, amigos, segurança financeira – para me aventurar em um país sobre o qual eu não sabia praticamente nada. Isso sem falar na utilização das minhas economias para patrocinar minha moradia e estudos durante os 4 meses que ficaria lá.
Alguns dos meus objetivos eram aprimorar o inglês, fazer mais um curso de formação profissional em coaching, conhecer uma cultura diferente e, é claro, passear e descansar. Tudo correu muito bem, aliás, melhor do que o planejado! Voltei com mais fluência no inglês, com o certificado de uma das melhores escolas de coaching do mundo, extasiada pela qualidade de vida que a cidade de Vancouver promove aos seus habitantes e, principalmente, com um anel de noivado no dedo e um pedido de casamento!
Foi a maior e a melhor experiência que já vivi até agora! Isso disparou em mim um processo de reavaliação dos meus valores, dos meus sonhos, que me fez rever todas as minhas crenças e paradigmas. Se passar por tudo isso quando se é bastante jovem, entre 15 e 20 anos de idade, é difícil, imaginem quando se tem mais de 30 anos, onde algumas crenças já começaram a se cristalizar, quando a carreira finalmente começou a tomar a forma desejada, quando se acredita que o seu jeito de viver e fazer as coisas é o melhor...
A volta ao Brasil foi temporária, apenas para finalizar compromissos que eu já havia assumido. Em Março de 2007 lá estava eu novamente no Aeroporto Internacional de Guarulhos, com muitas malas e pagando excesso de peso pelas bagagens, porque, dessa vez, eu acreditava que iria para Vancouver para nunca mais voltar... Foram quase mais 2 anos, vivendo intensamente a cultura dessa cidade que, apesar de muito jovem, está anos luz à frente do nosso país! A minha rotina era muito diferente daquela que eu enfrentava aqui: morar com um companheiro pela primeira vez, clima diferente, comida diferente, amigos diferentes, maneiras diferentes de se relacionar com as pessoas e de fazer as coisas.
No início, foi inevitável fazer comparações entre lá e cá. Muitas vezes eu me peguei defendendo arduamente os nossos costumes, criticando e até ridicularizando o jeito dos vancouverites (residentes de Vancouver) fazerem as coisas. Mas depois, quando passei e entender melhor os motivos pelos quais eles agiam, passei a admirar o seu estilo de vida, o respeito pelos outros, a educação e a simplicidade com a qual tentam viver suas vidas.
Hoje, 2 anos e meio depois de volta ao Brasil e muita reflexão, tenho mais clareza sobre o que é bom aqui em nossa cultura e o que é bom na cultura canadense. No entanto, eu certamente não sou mais a mesma pessoa que decolou no vôo de 21 de Abril de 2006...
Ao ler uma pequena matéria no website www.ig.com.br sobre a dificuldade de readaptação que muitos passam ao voltar para o Brasil, especialmente depois de viverem em países desenvolvidos, tive a certeza de que não sou a única que sofreu e ainda sofre para se encaixar no “esquema”. Nessa matéria, a psicóloga Simone Ericksson, especializada em atendimento psicológico a pessoas em transição cultural, dá algumas dicas para quem está fora e vai voltar para o Brasil, evitando ou amenizando esse estranhamento que sentimos nesse processo de mudança:
- É bom manter o contato com a família e amigos com frequência, sobretudo para quem vai ficar mais tempo. Manter uma base forte aqui faz toda diferença na volta;
- Escolha com critério para quem você vai contar sobre a experiência, para evitar passar impressões erradas;
- Manter uma rotina ajuda na sensação de ter um lar. “Lar é a sensação de segurança que a casa passa para você. Os seis meses iniciais de quem muda muito são difíceis porque a casa não te dá essa segurança e a rotina ajuda”;
- É importante planejar financeiramente o retorno, sobretudo para jovens. “Lá fora, jovens adultos conseguem se sustentar muito mais facilmente. Voltar a depender dos pais e aceitar as regras da casa é difícil”;
- O ideal é aproveitar o país mais desenvolvido para estudar e trazer alguma coisa além da língua. Falar inglês é o mínimo que o mercado cobra e não garante mais emprego;
- É importante ter um plano para o retorno. Quem sai do Brasil com uma carreira iniciada precisa manter os contatos e se atualizar. Começar uma carreira fora pode deixar você sem se integrar nem lá nem aqui;
-Não tenha vergonha de procurar ajuda no retorno se sentir que adaptação está sendo mais difícil do que o esperado.
Eu gostaria de acrescentar algumas outras dicas a essa lista, mas agora para quem está indo ou já está morando fora do Brasil:
- Evite as comparações entre as culturas. Não há certo nem errado. Cada povo se comporta de acordo com a história de suas origens. Todo comportamento tem uma explicação e quando abaixamos a guarda e exploramos os porquês desses comportamentos, passamos a entender e, quem sabe, a admirar a outra cultura;
- Se você está em outro país, tente se adaptar aos hábitos e costumes das pessoas desse lugar. Procure estabelecer relacionamentos com os nativos, ao invés de ficar procurando outros brasileiros para formar a famosa “panelinha”. É no contato com as pessoas do primeiro grupo que você realmente vai aprender algo novo e fazer sua viagem valer a pena!;
- É muito mais elegante respeitar e demonstrar interesse genuíno pelos outros do que criticar ou ficar falando apenas de si mesmo e de como você age em seu país. Você está no ambiente deles, não o contrário;
- Esteja aberto ao novo, deixe a sua curiosidade trabalhar para seu desenvolvimento. Não faça apenas os passeios turísticos convencionais: tente explorar a cidade, fazer coisas que os moradores normalmente fazem. Eu, por exemplo, tive que aprender a pedir ao costureiro para fazer as barras da minha calça, ir ao banco para abrir uma conta corrente, passar em consulta médica e explicar meus sintomas para conseguir um simples remédio para dor de estômago e, mais interessante de todas, fazer terapia!!!!;
- Como eu já possuía uma carreira estabelecida aqui no Brasil, fiz de tudo para manter o foco na minha área de atuação, sem me desconectar com meus colegas de profissão daqui, e também  associando-me a grupos formais e informais de profissionais da minha área e de áreas relacionadas lá. Durante os quase 2 anos que morei em Vancouver, fiz um estágio na área de Student Enrollment & Sales na escola de coaching onde me formei e mesmo depois de estar de volta ao Brasil, cheguei a receber uma proposta para voltar a trabalhar lá;
- Para encerrar, quero reforçar a dica da psicóloga Simone Ericksson sobre com quem compartilhar sua experiência internacional: como nem todas as pessoas, até mesmo aquelas que já moraram fora do Brasil, absorveram essa experiência da mesma maneira que você, tome cuidado para não parecer arrogante, chato ou até mesmo repetitivo, especialmente se você adorou! Eu mesma passei por isso (obrigada amigas, por me aturar!) e ainda preciso me policiar.
Só quem mergulhou de cabeça nesse processo talvez entenda sua nostalgia, euforia, tristeza, ansiedade, saudade, frustração, empolgação e tudo mais que vem no pacote dessa experiência. Mesmo com todas as adversidades que você pode encontrar morando fora de seu país de origem, essa é uma experiência que eu ALTAMENTE recomendo! Como eu disse no início, ela pode trazer alguma dor, mas uma dor que estará acompanhada de aprendizado e evolução que jamais serão tiradas de você!



Qual o seu próximo destino?
Rosana Rodrigues

terça-feira, 19 de abril de 2011

Começando…

Sabe quando você tem um emprego bacana, uma carreira construída com bases sólidas e faz o que gosta, mas ainda assim sente que está faltando alguma coisa? Isso já aconteceu ou está acontecendo com você? Ufa! Que bom, porque talvez possamos compartilhar aqui alguns sentimentos, pensamentos, dúvidas, sonhos...

Uma certeza eu sempre tive desde muito pequena (quero dizer jovem, porque pequena eu ainda sou!!) e tenho até hoje: minha motivação está em buscar informação, transforma-la em conhecimento para depois dividi-lo com outras pessoas. Brincando de escolinha com as crianças do prédio onde morei com meus pais por mais de 20 anos, eu comecei a desenvolver a minha habilidade de falar em público e de ensinar. Aliás, estar perto de pessoas e estabelecer relacionamentos sempre foi algo simples para mim. Na escola, a única reclamação que minha mãe recebia, constantemente, era a de que eu conversava demais com meus coleguinhas de classe.

Por isso, acabei escolhendo profissões e criando uma carreira que me permitisse estar em contato direto com as pessoas. Na área de Treinamento & Desenvolvimento dentro das organizações, eu  proporciono debates sobre liderança e provoco discussões sobre o que significa ser líder na empresa e fora dela também. Nos últimos 6 anos, apos me tornar uma Career Coach Profissional, eu venho fazendo mais do que ensinar: eu ajudo as pessoas a encontrarem a carreira dos seus sonhos, para que suas vidas sejam mais completas e felizes.

Nesse processo de reflexão, as pessoas descobrem quais são seus valores, o que elas querem para seu futuro e como fazer para concretizar tudo isso. Elas entendem que essa é uma avaliação que deve ser feita de tempos em tempos durante suas vidas, pois mudam e evoluem a cada conquista e a cada perda.

Como “casa de ferreiro NÃO é espeto de pau” e porque o “feitiço se VIROU A FAVOR do feiticeiro”, eu estou aqui, após um longo processo de auto avaliação, dando meus primeiros passos na direção de, quem sabe, um novo capítulo na minha estória profissional.

Sempre fui muito vaidosa e cuidadosa com minha aparência e saúde. No entanto, não sou nem pretendo ser exemplo: pelo contrário, há muito espaço para melhorar nessas áreas da minha vida! A diferença é que há aproximadamente 3 anos, tenho visto a questão da estética, beleza e saúde com outros olhos, ou seja, um olhar de quem acredita de que essa é uma área muito importante e que impacta fortemente todas as outras em nossas vidas.

A maneira como nos sentimos e como nos apresentamos em diferentes ambientes reflete nossa personalidade. E esse reflexo no mundo exterior pode facilitar o alcance de nossos objetivos ou não. Quando cuidamos de nossa saúde e tambem de nossa aparência, é possível que causemos um impacto positivo nas pessoas, abrindo portas que nos permitirão começar a viver o futuro que desejamos agora mesmo.

Portanto, eu pretendo mais do que apenas “brincar de boneca”: eu espero que através desse blog, onde conversaremos sobre maquiagem, roupas, acessórios e saúde (fisica, mental, emocionaL e espiritual), todas nós possamos descobrir tons, texturas, aromas, formas e atividades que se adequem a nossa personalidade, que criem novas possibilidades, que agucem nossa criatividade, que respeitem nossos valores, e que, é claro, nos ajudem a transformar nossos sonhos em realidade!

Espero não estar sozinha aqui! Conto com a colaboração de todas vocês! Fiquem a vontade para enviar artigos, dar dicas e dividir seus conhecimentos. Que esse espaço se torne o ponto de encontro de mulheres fantásticas, que são fortes, seguras e decididas, e que, ainda assim, mantem sua feminilidade. Que o cuidado com a aparência deixe de ser visto como algo superficial e que a saúde não seja mais colocada em segundo plano: mulheres que se importam c0nsigo mesmas são mais bonitas e mais saudáveis!

Girls (just) want to have fun!!!

Rosana Rodrigues